poppers
Curiosidades
Como surgiram os Poppers?
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Os poppers são compostos bem conhecidos desde 1859. Nesta data, é descrita pela primeira vez que após inalação, o amil nitrito causava rubor no rosto e no pescoço. A sua utilização na terapêutica viria a ser instituída em 1867 para o tratamento de angina.
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A embalagem original destes compostos eram pequenas cápsulas que eram esmagadas entre os dedos, emitindo um som do tipo pop, e acredita-se que é daí que surgiu o nome poppers.
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Até 1969 o amil nitrito era o principal alquil nitrilo a ser utilizado, estando sujeito a receita médica. Nesse ano, a FDA deixou de exiir prescrição, e foi aí que se começou a entender qual o verdadeiro papel dos poppers: tanto fabricantes como farmacêuticos, notaram um grande aumento na procura do amil nitrito por jovens adultos, especialmente do sexo masculino. Em 1969, a FDA voltou a exigir receita médica para compra destes compostos, suspeitando que se estava a tornar numa droga de abuso.
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A exigência da prescrição médica, ao mesmo tempo que a droga ganhava cada vez mais consumidores, levou a que surgissem novos compostos como o butil e isobutil nitrito nos anos 70. Em 1988, a venda deste tipo de compostos foi proibida nos Estados Unidos.
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O amil nitrito tem sido restrito a uso médico desde os anos 80, mas um sem número de compostos relacionados continuam a estar disponíveis legal ou ilegalmente.
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Hoje sabe-se que continuam a ser compostos de abuso, com maior utilização por parte de homens que têm sexo com homens (MSM), e mais recentemente, entre adolescentes no geral. [8];[9].
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Quando os primeiros relatos de HIV começaram a agitar a comunidade científica, sugeriu-se que a fonte desta doença fossem os poppers. Tal afirmação baseava-se no facto de ser uma droga comumente usada pela comunidade homossexual e por esta ser a principal afetada pela doença.
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Tais afirmações vieram a tornar-se COMPLETAMENTE FALSAS, sendo que a única potencial associação entre poppers e HIV são os comportamentos de risco: como a ação dos poppers inclui tonturas e uma sensação de bem-estar típica, diminuíndo o estado de consciência, e aumentanto os comportamentos de risco (por exemplo, não usar preservativo). [4];[8]